E o que será de mim?
A serpente leal.
A sombra iluminada.
A ausência companheira.
O que será de nós?
Nós que caídos, chegamos ao auge.
Que de malignos fizemos o bem.
Que reconfortamos, com melancolia, teu sorriso despretensioso.
E que de confusos, mostramos a verdade.
Aquela contradição exemplar, de ser claro e incontestável.
Em dizer a verdade falando mentiras.
terça-feira, janeiro 17, 2012
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Eterno
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Futuro
Parada, caída e coberta,
Tento ver um alem no desespero.
Vi da janela que ali entre aberta.
As consequências de pouco tempero,
Entre todas, das poucas a descoberta.
Em quanto cavo devagar e certeiro.
Um sorriso, que me tome a janela aberta.
Repeti varias vezes, as intenções mais óbvias.
Por lágrimas, por calos, por medos.
Cai em tentações sombrias.
Mordi varias vezes meus dedos,
Tentei prolongar meu tempo.
A falta dele reforça meu laço,
Este se afasta um momento.
Realça minha vida, lhe arranca um pedaço.
Me toma tudo que foi e vai ser,
Amarra meus medos em suas linhas de aço.
E assim permaneço como em primeiro momento.
Parada, caída e coberta.
Tento ver um alem no desespero.
Vi da janela que ali entre aberta.
As consequências de pouco tempero,
Entre todas, das poucas a descoberta.
Em quanto cavo devagar e certeiro.
Um sorriso, que me tome a janela aberta.
Repeti varias vezes, as intenções mais óbvias.
Por lágrimas, por calos, por medos.
Cai em tentações sombrias.
Mordi varias vezes meus dedos,
Tentei prolongar meu tempo.
A falta dele reforça meu laço,
Este se afasta um momento.
Realça minha vida, lhe arranca um pedaço.
Me toma tudo que foi e vai ser,
Amarra meus medos em suas linhas de aço.
E assim permaneço como em primeiro momento.
Parada, caída e coberta.
Raquel Rosene
quarta-feira, dezembro 07, 2011
Depressão
segunda-feira, junho 07, 2010
Sizinho
Casa vazia de solidão
Fechada a uma grande porta sombria
Do seu mais profundo receio com dúvidas
Do velho ditado que já dizia
(Cada um por si e deus por todos)
Quem de nós poderia saber que se ao olhar para trás
Iria perceber que não resta mais nada além de nós mesmos
Ao fechar a porta não se despeça daquilo que se autodestruiu
E perceber que não resta mais nada além de nós
O grande mistério é aquele que está
Dentro da cabeça de cada um
Sempre tendo que perdoar os seus inimigos,
Mas nunca esquecendo- se dos seus nomes
Fechada a uma grande porta sombria
Do seu mais profundo receio com dúvidas
Do velho ditado que já dizia
(Cada um por si e deus por todos)
Quem de nós poderia saber que se ao olhar para trás
Iria perceber que não resta mais nada além de nós mesmos
Ao fechar a porta não se despeça daquilo que se autodestruiu
E perceber que não resta mais nada além de nós
O grande mistério é aquele que está
Dentro da cabeça de cada um
Sempre tendo que perdoar os seus inimigos,
Mas nunca esquecendo- se dos seus nomes
Ingrid Amaral
segunda-feira, maio 31, 2010
Inquietude
Das nuvens debruçou sobre meu leito
Minha vontade
sussurro violento
Meu príncipe decifrou-me
do teu jeito
Caminhava eito
lento
Jogou palavras
como confeito
nelas dançamos junto
no vento
Não havia
galope de cavalo...
Subiu até meus lábios
fincou os dentes
Sorri ferida ao beija-lo
Tomou-me por tua.
partimos crentes
Omiti
meu calor impregnante
Transida, parada, convencida
Parei
de pensa-lo como amante
confortarei-me entre as cobertas
oprimida!
Meu príncipe inventado
frágil
Herói falante
enterrou minha certeza
Aceito meu destino
farei-o ágil
Sozinha
sobrevivi a minha frieza
Polpar-lhe-ei deste contagio
Permanecerá. Tu refugio
minha fraqueza
Minha vontade
sussurro violento
Meu príncipe decifrou-me
do teu jeito
Caminhava eito
lento
Jogou palavras
como confeito
nelas dançamos junto
no vento
Não havia
galope de cavalo...
Subiu até meus lábios
fincou os dentes
Sorri ferida ao beija-lo
Tomou-me por tua.
partimos crentes
Omiti
meu calor impregnante
Transida, parada, convencida
Parei
de pensa-lo como amante
confortarei-me entre as cobertas
oprimida!
Meu príncipe inventado
frágil
Herói falante
enterrou minha certeza
Aceito meu destino
farei-o ágil
Sozinha
sobrevivi a minha frieza
Polpar-lhe-ei deste contagio
Permanecerá. Tu refugio
minha fraqueza
Raquel Rosene
sábado, maio 29, 2010
Ao Amigo
Não quero esquecer de nossa amizade
Não quero colocar um ponto final em tudo, só porque agora é tarde.
A distância não apaga aquilo que só a memória guarda
Não interrompe os laços puros e sinceros
Apenas gostaria de lhe falar, que o tempo que passamos juntos não foi em vão
Que a nossa amizade não surgiu na escuridão
Quase sempre não damos valor a aquilo que temos em nossas mãos, mas só apenas
quando perdidos nos damos conta de que aquilo era muito especial
Onde um telefonema faz, sim a diferença
E que agora é um passado distante
Um momento onde a pequena criança cresce e se torna grande
Chegamos até a pensar se Deus existe
Porque tudo que era alegre ficou triste
Aquilo que costumávamos chamar de inferno, hoje é o paraíso
Recordamos das fogueiras que foram ascendidas
Bom, simplesmente não quero olhar para trás e perceber que tudo passou de ilusão
Mas sim, olhar para frente à alegria em plena solidão.
Não quero colocar um ponto final em tudo, só porque agora é tarde.
A distância não apaga aquilo que só a memória guarda
Não interrompe os laços puros e sinceros
Apenas gostaria de lhe falar, que o tempo que passamos juntos não foi em vão
Que a nossa amizade não surgiu na escuridão
Quase sempre não damos valor a aquilo que temos em nossas mãos, mas só apenas
quando perdidos nos damos conta de que aquilo era muito especial
Onde um telefonema faz, sim a diferença
E que agora é um passado distante
Um momento onde a pequena criança cresce e se torna grande
Chegamos até a pensar se Deus existe
Porque tudo que era alegre ficou triste
Aquilo que costumávamos chamar de inferno, hoje é o paraíso
Recordamos das fogueiras que foram ascendidas
Bom, simplesmente não quero olhar para trás e perceber que tudo passou de ilusão
Mas sim, olhar para frente à alegria em plena solidão.
Ingrid Amaral
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