segunda-feira, junho 07, 2010

Sizinho

Casa vazia de solidão
Fechada a uma grande porta sombria
Do seu mais profundo receio com dúvidas
Do velho ditado que já dizia
(Cada um por si e deus por todos)

Quem de nós poderia saber que se ao olhar para trás
Iria perceber que não resta mais nada além de nós mesmos
Ao fechar a porta não se despeça daquilo que se autodestruiu
E perceber que não resta mais nada além de nós

O grande mistério é aquele que está
Dentro da cabeça de cada um
Sempre tendo que perdoar os seus inimigos,
Mas nunca esquecendo- se dos seus nomes


Ingrid Amaral